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05/Jun/2020

Lácteos: tendência é de alta dos preços no atacado

A entressafra da produção leiteira avança rapidamente nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste. Na Região Sul, a estiagem segue prejudicando a atividade e comprometendo a quantidade e a qualidade da produção de silagem para os próximos meses. A captação de leite pelas indústrias acumula uma baixa de 12,4% neste ano. A oferta vai ficando mais escassa e as quedas de preços ao produtor e dos lácteos no atacado, entre abril e maio, começam a perder força. O preço do leite no mercado spot está firme e com tendência de alta (veja planilhas em anexo).

No mês de maio, a alta acumulada foi de 14,4% para as cotações do leite UHT (longa vida) e de 15,7% para a muçarela. No mercado atacadista, considerando a média de todos os produtos, os preços dos lácteos tiveram alta em maio após a queda no mês anterior. Houve aumento de 1,0%, em média. A menor oferta de leite cru no mercado e a diminuição da produção e dos estoques de produtos lácteos contrapôs a baixa demanda, contribuindo para o cenário de preços mais firmes. Ao receber o auxílio emergencial, o brasileiro gastou mais com produtos de alto giro.

O principal canal beneficiado foi o atacarejo, com elevação do tíquete de 28%. Nos supermercados acima de 5 checkouts, esse avanço foi de 14%, enquanto no pequeno varejo os gastos dos clientes com itens básicos subiram 7% sob influência do pagamento do auxílio emergencial. As principais categorias que contribuíram para o aumento no tíquete médio durante o pagamento do auxílio emergencial foram: biscoitos, leite UHT, açúcar, cerveja, vinho, refrigerante, água mineral, chá pronto, shampoo e papel higiênico. Fontes: Cepea, Via Varejo e Cogo Inteligência em Agronegócio.