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04/Jun/2020

Boi: preços são sustentados pela demanda externa

Os preços do boi gordo registram alta em algumas das principais regiões pecuárias. A oferta é enxuta e há boa demanda por parte dos frigoríficos, sobretudo para exportação. Isso justifica a valorização em localidades onde a procura é mais firme. A disponibilidade de bovinos prontos para o abate seguirá restrita, com menor oferta de bois de pasto. A virada de mês também traz reflexo na ponta final, e há expectativa de maior demanda interna.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 191,00 por arroba à vista e a R$ 193,00 por arroba a prazo. Negócios para exportação têm preços mais altos. Machos com menos de quatro dentes (boi de 30 meses, idade máxima aceita pela China) variam entre R$ 200,00 e R$ 205,00 por arroba. No Pará, a cotação é de R$ 194,00 por arroba a prazo. Em Tocantins, o boi gordo é negociado a R$ 186,00 por arroba. Nestes dois Estados, além da boa qualidade das pastagens, que permite segurar o boi no pasto, os embarques de carne bovina estão crescendo.

A reação é atribuída à menor oferta de gado terminado, consequência da retenção de fêmeas e redução do rebanho, e das vendas externas aquecidas. Na Região Centro-Oeste, os preços registram alta em Goiás (R$ 186,00 por arroba a prazo) e em Mato Grosso (R$ 176,00 por arroba a prazo). Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 195,00 por arroba a prazo. Goiás tem a maior variação positiva da arroba do boi gordo nos últimos 30 dias, a prazo e livre de Funrural, de 3,69%, e o Paraná, a maior queda, de 1,63%.