ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

04/Jun/2020

Boi: ainda há espaço para altas no mercado físico

Embora a China venha renegociando valores da carne bovina que importa do Brasil, ainda há espaço para os frigoríficos pagarem mais pelo boi gordo no País. Como o dólar ante o Real está favorável para exportação, os importadores tentam baixar os preços pagos pela tonelada. Eles vêm renegociando pesadamente os preços e têm conseguido baixar em alguns casos. Mesmo com esse movimento, porém, a carne continua bastante valorizada, o que daria margem para o pecuarista receber valores mais altos pelos bovinos. Em maio, a carne bovina se valorizou 13,4% em dólar. Ao mesmo tempo, houve valorização do câmbio de 13% no período, o que dá mais do que a valorização do boi gordo no ano, de 24%.

Essa condição possibilita que o importador aumente suas propostas no mercado físico do boi gordo. Mas, é preciso observar a questão dos bovinos adquiridos para o mercado doméstico. De qualquer forma, para exportação, é possível pagar mais. Atualmente, por causa da forte demanda chinesa, há quatro níveis de preços negociados no mercado físico: o de novilhas para exportação, o boi "China" (para o mercado chinês), o boi corrente, que é o preço de referência no mercado e o preço da vaca para abate. O boi China tem sido cotado pelo menos R$ 10,00 por arroba a mais sobre o preço do boi corrente. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.