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04/Jun/2020

Suíno: exportação atinge recorde no mês de maio

As exportações brasileiras de carne suína in natura atingiram em maio o maior volume de toda a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), iniciada em 1997. Os embarques do mês passado totalizaram 90,7 mil toneladas, aumento de 44,1% frente ao resultado de abril e ainda 53,2% acima do volume verificado em maio de 2019. A demanda chinesa seguiu sendo o principal motivo do incremento nos embarques brasileiros da proteína. A maior quantidade escoada e o alto patamar do câmbio resultaram em receita média obtida pelo setor também recorde, acima de R$ 1 bilhão pela primeira vez na história.

Dessa forma, as exportações de carne suína in natura geraram R$ 1,2 bi, montante 50,7% maior que o de abril e mais que o dobro da receita obtida em maio de 2019. Um dos fatores que tem favorecido a carne suína brasileira no mercado internacional é a presença da peste suína africana (PSA) em diversos países da Ásia, da Europa e África. Segundo último relatório da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), são ainda 7,1 mil surtos de PSA em 23 países, principalmente na Europa e na Ásia.

A Romênia é o país com o maior número de surtos, 3,5 mil no total, mas os países asiáticos ainda apresentam a maior perda no rebanho de suínos, incluindo tanto mortes pela doença quanto suínos abatidos. A continuidade dos surtos de PSA, além de seguir limitando a oferta de carne chinesa e, consequentemente, aumentando a necessidade do país em importar proteína, impacta também sobre o rol de possíveis fornecedores, garantindo posição favorável ao Brasil, vale lembrar que a América é o único continente ainda sem registros da PSA. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.