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04/Jun/2020

Suíno: SC e RS são zonas livres de PSC há 5 anos

Os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul comemoraram, na última semana, período de cinco anos de reconhecimento internacional como zona livre de peste suína clássica (PSC). Em 28 de maio de 2015, os dois Estados receberam a certificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como a primeira zona brasileira livre da doença. Em Santa Catarina, o trabalho conduzido pela Secretaria da Agricultura e Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), com o apoio do setor produtivo, levou ao reconhecimento internacional do Estado como zona livre de peste suína clássica em 2015. Esse status sanitário contribui para que Santa Catarina continue sendo um grande produtor e exportador de carne suína, com acesso aos mercados mais exigentes e mais rentáveis do mundo.

O status sanitário diferenciado contribuiu para que Santa Catarina se tornasse um grande produtor e exportador de carne suína. Em 2019, o Estado bateu o recorde histórico nos embarques do produto, com 411,3 mil toneladas, gerando um faturamento de US$ 856,6 milhões. Grande parte das exportações de Santa Catarina tem como destino a China, que aumentou em 88,9% as compras no último ano, fechando em US$ 414,2 milhões. Em 2019, Santa Catarina ampliou ainda os embarques para mercados altamente exigentes, como Japão, Estados Unidos e Coreia do Sul. A peste suína clássica é uma doença altamente contagiosa entre suínos e javalis e que não tem cura nem tratamento. É importante lembrar que a peste suína clássica não é transmissível para os seres humanos, porém causa grandes prejuízos para os produtores rurais. A doença provoca febre alta, paralisia nas patas traseiras, manchas avermelhadas pelo corpo e dificuldades respiratórias.

Entre as formas de transmissão estão alimentos ou água contaminados, contato com animais infectados, equipamentos sujos e roupas de indivíduos que mantiveram contato direto com animais doentes ou que têm o vírus incubado. Para manter a excelência sanitária do rebanho, Santa Catarina mantém um rigoroso controle das doenças animais por meio da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), com a participação dos criadores e entidades ligadas ao setor. As medidas valem também para quem visitar Santa Catarina. É proibida a entrada com miúdos bovinos in natura de qualquer região do País. Além disso, há restrição para a entrada de suínos e de produtos de origem suína de Alagoas, Amapá, parte do Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima, locais que ainda não são considerados livres de peste suína clássica.

A vigilância ativa dos médicos veterinários da Cidasc no plantel e a parceria com o setor público e privado, além do apoio do produtor rural, transformaram Santa Catarina em referência nacional e internacional em defesa agropecuária. O Estado ampliou os controles e conseguiu conquistar a certificação e, com isso, agregar valor aos produtos. Santa Catarina coleciona os títulos de maior produtor nacional de suínos, maçã e cebola; segundo maior produtor de aves e arroz e quarto maior produtor de leite. O Estado é livre de Cydia pomonella, considerado o pior inseto praga da fruticultura e também é o único do país reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação, status que abre as portas para os mercados mais exigentes do mundo, mas que deixa os rebanhos e lavouras mais vulneráveis a doenças. Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.