04/Jun/2020

O estudo que a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) vem realizando sobre o consumo de carne no mundo aponta uma grande mudança em relação à carne suína. O levantamento, que abrange de 1990 até as projeções para 2028, utiliza dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e mostra uma transformação no cenário. No início do período, países da Europa e América do Norte eram os maiores consumidores per capita do planeta. Em 2020, a Coreia do Sul assume a primeira posição, com o Vietnã em segundo e a China em terceiro.

É destaque não apenas não apenas o reposicionamento, mas o volume de crescimento que houve nos países asiáticos. A China, por exemplo, dobra de tamanho, saindo de 15 Kg por habitante para 30 Kg. O Vietnã quase triplica e, em 2020, atinge 30,5 Kg por habitante, sendo que em 1990 o consumo era de 8,2 Kg por habitante. O grande destaque é a Coreia do Sul, que em 1990 tinha registro praticamente zero de consumo per capta de carne suína e em 2020 lidera o consumo mundial. As mudanças econômicas ocorridas nos anos 1990 foram responsáveis por esse novo quadro.

Na Ásia, houve grande explosão do consumo. Justamente naqueles países com mudanças no seu sistema econômico na década de 1990. É o caso da China, Vietnã e Malásia. A Rússia também teve uma mudança importante, saindo de níveis muito baixos para um consumo de cerca de 20 Kg por habitante ao ano. A queda do muro de Berlim, sem dúvida, mudou a trajetória do consumo de carne suína no planeta. Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.