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02/Jun/2020

Boi: alta do milho deverá reduzir os confinamentos

Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a relação de troca entre o milho e o boi gordo ficou menos favorável ao pecuarista de Mato Grosso nos últimos 12 meses. Em maio de 2019, o valor de uma arroba de boi gordo era suficiente para adquirir 6,08 sacas de 60 Kg de milho. Agora, essa relação caiu 27,19%, com 1 arroba sendo suficiente para adquirir apenas 4,43 sacas de 60 Kg do cereal. Esse quadro pode ajudar a confirmar a projeção de queda na oferta de bovinos de pecuária intensiva este ano, uma vez que o grão é o principal ingrediente das rações para bovinos confinados.

A perspectiva é de redução de 30% no confinado em Mato Grosso para 2020. O "Levantamento das Intenções de Confinamento em 2020", divulgado pelo Imea no dia 18 de maio, prevê em Mato Grosso o alojamento de 577,5 mil cabeças, ante 824,2 mil em 2019. Além do milho, mais duas situações causam apreensão: uma eventual volatilidade da arroba bovina e o aumento no preço do gado de reposição. Além disso, o pecuarista também deverá encontrar dificuldades para montar a dieta de cocho com subprodutos da indústria de etanol de milho.

Novos negócios com DDG (grãos secos de destilaria) e WDG (grãos úmidos de destilaria) estão parados (sem previsão de novos contratos) na Região Centro-Oeste em função da suspensão das atividades de boa parte das usinas à base de milho no Brasil. A cotação média fechou a segunda quinzena de maio em R$ 821,05 por tonelada (DDG) e R$ 200,00 por tonelada (WDG), sem levar em conta o custo de frete. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.