02/Jun/2020

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a crise no fornecimento de carne dos Estados Unidos perde força, mas os grandes fornecedores de proteínas ainda veem efeitos da pandemia do novo coronavírus nos próximos meses. O ritmo de processamento de carne está menor por causa das medidas de isolamento social, porém o fluxo de entrega aos supermercados continua apresentando problemas.

Na outra ponta, os consumidores estão pagando mais por esses produtos em todo o país. O movimento de estocagem observado no início da pandemia já não ocorre, mas, com a reabertura dos estabelecimentos do segmento de food service, como restaurantes e bares, compras de carnes foram retomadas. Ainda assim, os volumes são baixos, com os comércios mantendo seus estoques apertados diante da incerteza econômica.

Nesse sentido, fornecedores de carne dos Estados Unidos vêm observando elevação dos preços da carne moída, com demanda sustentada. O aumento de preço se deve também ao fato de que carne de primeira, cuja procura por restaurantes caiu significativamente, está sendo moída pelos frigoríficos. O produto atinge média de US$ 4,23 por libra no atacado, mais que o dobro do registrado no início de março. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.