27/Mai/2020
Segundo o Departamento de Alfândegas da China (GACC), as importações chinesas de carnes e miúdos totalizaram 860 mil toneladas em abril deste ano, volume 74,1% maior que o adquirido em igual mês do ano anterior. A despesa com a importação do produto aumentou 91,6%, atingindo US$ 2,704 bilhões no mês. Em relação a março, as compras do produto recuaram 6,5%. No primeiro trimestre do ano, o país asiático importou 3,04 milhões de toneladas de carnes e miúdos, alta de 82,4% ante os quatro primeiros meses do ano passado. As importações de carne suína foram as que registraram maior alta.
Em abril deste ano, a China adquiriu 400 mil toneladas, volume 170% superior ao comprado no mesmo mês do ano passado. O custo do produto aumentou 341,9% para US$ 1,104 bilhão em abril. No acumulado do ano, o país asiático comprou 1,350 milhão de toneladas de carne suína. De carne bovina, o país asiático importou 160 mil toneladas em abril, alta de 28% na comparação anual. O valor desembolsado com o produto foi 39% maior para US$ 840,3 milhões. De janeiro a abril deste ano, já foram adquiridas 680 mil toneladas da commodity pela China.
O aumento das importações chinesas de carnes ocorre em meio à crise que o país enfrenta na procura de alternativas para o suprimento de proteína animal, como consequência do avanço da peste suína africana (PSA) sobre o seu rebanho. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que as importações de carne suína pela China devem aumentar 57% neste ano para o recorde de 3,9 milhões de toneladas. De carne bovina, o país asiático deve importar 2,5 milhões de toneladas até o fim deste ano, 15% a mais que no ano passado. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.