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25/Mai/2020

Boi: perspectivas positivas de exportações à China

A China vai continuar a ser a grande compradora do mundo. O país asiático ainda não resolveu o problema da peste suína africana (PSA) que reduziu seu plantel de suínos e, portanto, deve continuar a ser um grande comprador de alimentos. Diante desse cenário, as perspectivas para as vendas de carne bovina pelo Brasil à China são positivas. O recente embargo do país asiático a unidades exportadoras de carne bovina da Austrália também favorece o País.

Talvez não haja o avanço de preço na exportação que ocorreu no fim do ano passado, uma vez que a China, que é o principal comprador de carne bovina do Brasil, está tentando trabalhar melhor o mercado. Mas, o câmbio atualmente está mais atrativo do que estava no fim de 2019. Em relação ao mercado dos Estados Unidos, reaberto no fim do ano passado, a expectativa é baixa acerca dos volumes de carne brasileira que podem ser enviados. Mas, ter a autorização para exportar aos Estados Unidos pode ser uma chancela para atingir outros mercados.

A percepção é de que há espaço para o Brasil enviar um volume bom de carne para o mercado externo este ano. Outro fator que pode favorecer os embarques do Brasil é a paralisação das exportações pela Índia, que fornece a países do Oriente Médio, por causa da pandemia do novo coronavírus. Embora a atual crise provocada pela pandemia deva impactar fortemente o mercado doméstico, existe a expectativa de que a volta de uma certa normalidade no curto prazo pode favorecer o consumo interno de carne bovina.

Isso daria firmeza aos preços do boi gordo, que atualmente têm sido sustentados pela demanda chinesa e pela oferta limitada. Além disso, o ajuste na produção de carnes suína e de frango no Brasil desde o começo do ano pode valorizar essas proteínas, diminuindo o efeito de substituição que vem afetando o mercado de carne bovina. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.