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22/Mai/2020

Frango: reaberturas de unidades evitam sacrifícios

A BRF, a Minuano e a JBS disseram que, com a reabertura das unidades de abate de aves das duas primeiras em Lajeado e da última em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, não terão mais que recorrer ao sacrifício das aves. A possibilidade foi aventada nos últimos dias antes de as companhias obterem autorização para voltar a operar. Isso porque, com as unidades paralisadas, as aves ficaram nas granjas e superaram o peso ideal de abate.

A BRF informou que diante da retomada da operação em Lajeado e em decorrência de acordo homologado pela Justiça, a empresa decidiu que realizará ainda esta semana o abate de 100 mil aves que antes seria executado nas granjas e agora será feito na fábrica. As aves serão abatidas e passarão por todos os procedimentos de controle do Ministério da Agricultura, por meio do Serviço de Inspeção Federal (SIF).

De acordo com a empresa, o destino do frango abatido será avaliado no frigorífico no momento do abate, sob os protocolos de inspeção. Fontes do setor no Rio Grande do Sul afirmam que o destino das aves será a produção de industrializados, mas a BRF não confirmou. A unidade da empresa em Lajeado voltou a operar esta semana após acordo judicial com o Ministério Público do Rio Grande do Sul.

A Minuano, que abate aves para a BRF num acordo de terceirização, também não terá de recorrer ao sacrifício das aves, já que voltou a operar depois de fechar um acordo judicial com o MP-RS. A JBS informou que não teve de sacrificar aves das granjas de integrados, pois as aves que seriam abatidas em Passo Fundo foram remanejadas para outras unidades enquanto a fábrica ficou fechada. A planta voltou a operar na quarta-feira (20/05) após liminar do Tribunal Superior do Trabalho. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.