ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

21/Mai/2020

Boi: preços segue pressionados pela maior oferta

Com as ofertas crescendo no mercado físico de boi gordo, à medida que o clima seco avança nas regiões pecuárias do País, os frigoríficos buscam comprar a preços mais baixos. O movimento vem principalmente das empresas que conseguiram alongar escalas nos últimos dias. A demanda interna fraca em decorrência da quarentena em muitas regiões brasileiras e o período sazonalmente mais fraco do mês explicam a maior pressão.

As ofertas de boi terminado para abate devem seguir aumentando até meados de junho, mas a expectativa é de disponibilidade mais limitada diante do ciclo atual da pecuária. No curto prazo, o viés é de baixa. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 190,00 por arroba à vista. Em algumas regiões onde a oferta de bovinos é mais restrita, o boi gordo registra alta, como em Goiás, onde o boi gordo está cotado a entre R$ 179,00 e R$ 180,00 por arroba a prazo.

Em Mato Grosso, com boa disponibilidade de bois gordos, os preços apresentam recuo. Sem dificuldade para adquirir matéria-prima, em função do aumento da oferta de bois terminados, os frigoríficos operam com escalas de até uma semana, avaliando também a instabilidade no escoamento dos cortes bovinos para o atacado.

O desempenho mais fraco dos embarques de carne bovina in natura na segunda semana de maio está no radar de pecuaristas, pois são as vendas externas, sobretudo para a China, que ajudam a limitar a pressão de baixa no mercado físico em um momento de demanda doméstica por carne bovina desaquecida. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada de boi castrado se mantém estável, a R$ 13,15 por Kg.