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21/Mai/2020

Suíno: preços do vivo avançam com maior demanda

Mesmo com a alta nas cotações dos principais insumos utilizados na suinocultura, milho e farelo de soja, o poder de compra do suinocultor neste acumulado de maio aumentou, devido à valorização mais intensa do suíno vivo. Vale ressaltar que, apesar desse cenário, o poder de compra ainda está em patamares muito abaixo dos registrados em 2019.

Considerando-se o suíno comercializado na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e os insumos negociados no mercado de lotes da região de Campinas, o produtor pode comprar 5,68 Kg de milho com a venda de 1 Kg de suíno vivo, alta de 22,2% no acumulado de maio, mas recuo de 26,6% frente ao observado em 20 de maio de 2019. Em relação ao farelo de soja, é possível ao produtor a compra de 2,68 Kg do derivado, avanço de 16,4% em maio, mas 30,1% menor que no mesmo período do ano anterior.

Em Santa Catarina, na região oeste, o produtor pode comprar 5,18 Kg de milho com a venda de 1 Kg de suíno, aumento de 16,5% no acumulado de maio. Frente ao farelo de soja, a elevação é de 15,7%, sendo possível a compra de 2,47 Kg do derivado com a venda de 1 Kg de suíno vivo. Os preços do suíno vivo estão em alta há três semanas, devido às vendas aquecidas tanto no mercado doméstico quanto no externo.

Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo está cotado a R$ 4,68 por Kg, valorização de 26,9% na parcial de maio. Em Santa Catarina, na região oeste, a alta é de 23,8% no mesmo comparativo, com o suíno vivo comercializado a R$ 4,28 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.