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18/Mai/2020

Suíno: exportação à China deve avançar em 2020

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil deve exportar entre 550 mil e 560 mil toneladas de carne suína para o continente asiático em 2020, ou mais da metade dos embarques da proteína no ano e um salto de pelo menos 16% ante 2019. Em 2000-2019, a China representava 20,66% das compras de carne suína do Brasil. Em 2010-2019, já eram 41,4% e, em 2018-2019, 63,19% das exportações de carne suína do Brasil foram adquiridas pela China. Houve uma mudança de paradigma e isso muda a geografia, muda os próprios clientes, que podem ser diferentes, exigem determinados tipos de especificação dos produtos.

São especificidades que o setor no Brasil tenta atender da melhor forma possível. Se em 2000-2009 Hong Kong adquiria 73,54% da carne suína do Brasil no continente asiático, em 2018-2020 a China já adquiria 49,56%. Além disso, a média de embarques mensais para a China saltou de 10 mil toneladas por mês no início da década para a média de 30 mil toneladas por mês no 2º semestre, em função da crise de peste suína africana (PSA) na Ásia, que dizimou metade do plantel de suínos do país.

A média mensal dos embarques de carne de frango para a China também deu um salto no segundo semestre, em função da PSA, e já atinge a média de 50 mil toneladas mensais, sendo que em dezembro do ano passado os embarques para lá bateram nas 72 mil toneladas de carne de frango. A China desbancou a Arábia Saudita, que era a grande compradora de carne de frango do Brasil. A China comprou 57% dessa proteína animal exportada pelo País. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.