14/Mai/2020
O mercado nacional de suínos voltou a se aquecer nesta primeira quinzena de maio. Além disso, as exportações brasileiras da proteína se mostram intensas, contexto que tem sustentado o movimento de recuperação nos preços de carne e cortes. Esse cenário, por sua vez, tem elevado a demanda de frigoríficos por novos lotes de suínos para abate, resultando também em aumento nas cotações do suíno vivo em todas as regiões. A situação desfavorável vivida pelo setor entre meados de março e abril fez com que parte da indústria reduzisse a produção e, consequentemente, os níveis de estoque de proteína.
Diante da rápida melhora nas vendas da carne nas primeiras semanas de maio, os frigoríficos intensificaram as compras de suínos no mercado independente. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo registra valorização de 5,7% nos últimos sete dias, cotado a R$ 4,40 por Kg. Em Minas Gerais, na região de Belo Horizonte, o suíno é negociado, em média, a R$ 4,86 por Kg, elevação de 9,4% nos últimos sete dias. Em Santa Catarina, na região oeste, a valorização é ainda mais intensa no período, de 11,6%, com o suíno comercializado a R$ 4,09 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.