13/Mai/2020
Os preços do boi gordo devem começar a ser mais pressionados nesta semana, principalmente no que diz respeito à bovinos voltados ao mercado interno. A perda de capacidade de suporte dos pastos e a baixa demanda no País por carne bovina, que resulta em menor demanda no físico do boi gordo, permitem aos frigoríficos baixarem suas indicações de compra, num movimento sazonal.
Apenas os chamados "bois China", cuja carne é destinada ao país asiático, conseguem uma sobrevalorização, por volta de R$ 10,00 por arroba acima da referência (bovinos exportados para China devem ter no máximo 30 meses de idade, daí a dificuldade de a indústria garantir lotes que atendam a esse requisito). Outro fator baixista é que, passado o início do mês, com o pagamento dos salários, e o Dia das Mães, o consumo de carne deve entrar em ritmo mais lento ainda em função da quarentena por causa do coronavírus.
Porém, nem o Dia das Mães e o pagamento de salários estimularam as vendas de carne bovina. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 191,00 por arroba à vista e a R$ 201,00 por arroba a prazo. Na maior parte das regiões pecuárias os preços se mantêm estáveis. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 174,50 por arroba à vista. Na Bahia, o boi gordo está cotado a R$ 185,00 por arroba à vista.
Em Mato Grosso, o boi gordo é negociado entre R$ 173,50 e R$ 174,50 por arroba à vista e entre R$ 178,00 e R$ 180,00 por arroba a prazo. No Pará, a cotação é de R$ 182,00 por arroba à vista. Em Rondônia, o boi gordo está cotado a R$ 172,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. O traseiro está cotado a R$ 14,60 por Kg e o dianteiro, a R$ 12,10 por Kg. A carcaça casada de bovino castrado está cotada a R$ 13,07 por Kg.