13/Mai/2020
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne suína in natura e processada para a China cresceram 161% em volume nos primeiros quatro meses do ano, atingindo 131,686 mil toneladas, ante 50,472 mil toneladas do primeiro quadrimestre de 2019. A receita com os embarques no período subiu 225%, saindo de US$ 106,129 milhões no primeiro quadrimestre de 2019 para US$ 344,732 milhões de janeiro a abril deste ano.
O valor corresponde a 53,3% das exportações totais de carne suína pelo Brasil, que somaram US$ 650,3 milhões entre janeiro e abril de 2020. No mês de abril, as vendas de carne suína à China totalizaram 34,257 mil toneladas, uma alta de 103% sobre as 16,836 mil toneladas de igual mês de 2019. A receita com esses embarques alcançou US$ 88,880 milhões em abril, aumento de 136% sobre as US$ 37,666 milhões de igual mês de 2019. Com isso, a fatia da China no total das exportações de carne suína pelo Brasil em abril, que foi de US$ 165,2 milhões, ficou em 54,1%.
A demanda da China por carne suína tem sido puxada pela queda na oferta de proteínas naquele país em decorrência da peste suína africana (PSA), que reduziu drasticamente o rebanho local. Essa maior procura também tem valorizado o produto na exportação. Em abril deste ano, o preço médio da carne suína ficou em US$ 2.594,00 por tonelada ante US$ 2.237,00 por tonelada em igual mês de 2019. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.