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12/Mai/2020

Boi: preços sofrem pressão do aumento da oferta

O mercado físico de boi gordo é lento e já registra crescimento nas ofertas de bovinos terminados devido ao fim do período de chuvas, principalmente na Região Centro-Sul do País. Os preços, de uma maneira geral, têm ficado firmes ou apresentado pequenas oscilações, mas a tendência é de que a pressão de baixa cresça no curto prazo. Em parte da semana passada, a demanda dos frigoríficos ficou mais forte, refletindo o avanço na procura por cortes bovinos para reposição das gôndolas após as vendas destinadas ao Dia das Mães.

É destaque a demanda de empresas que atuam na exportação de carne, especialmente para o mercado chinês. Porém, o aumento das vendas para o Dia dos Mães no varejo ficou abaixo do esperado, o que fez os frigoríficos se retraírem. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 191,00 por arroba à vista, livre de Funrural. Em Mato Grosso do Sul, os preços do boi gordo registram alta, impulsionados pela procura de frigoríficos exportadores localizados em São Paulo. A cotação é de R$ 181,00 por arroba. Com a desvalorização cambial e preços firmes da carne no mercado internacional, os frigoríficos conseguem pagar prêmios mais altos pela boiada que atendem os requisitos para exportação sem perder margens.

Apesar de o clima já estar mais seco na maioria das regiões de pecuária monitoradas, há localidades cujo índice pluviométrico está satisfatório, como boa parte da Região Norte do País. Com isso, os pecuaristas dessa região têm conseguido reter os bovinos no pasto e a oferta está restrita. No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 185,00 por arroba e as escalas de abate dos frigoríficos giram entre 2 e 4 dias. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis para os cortes de dianteiro avulso e ponta de agulha avulso. Mas, a vaca casada registra queda, cotada a R$ 12,00 por Kg.