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07/Mai/2020

Suíno: exportações de carne aquecidas em abril

Em abril, os embarques de carne suína in natura seguiram aquecidos, ao contrário das negociações observadas no mercado doméstico, que apresentaram baixa liquidez naquele mês. A demanda chinesa por carne tem sido o principal propulsor das vendas brasileiras, uma vez que o país asiático é o maior destino da proteína suína nacional. Além dos efeitos dos casos de peste suína africana (PSA) na China, que vem sendo registrado desde meados de 2018, o país se recupera da crise vivida nos últimos meses provocada pela pandemia de Covid-19.

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a média diária de embarques em abril foi de 3,1 mil toneladas, alta de 9% frente ao de março. No total de abril, foram exportadas 62,9 mil toneladas de carne suína, leve recuo de 0,6% frente ao resultado de março (devido ao menor número de dias úteis), mas incremento de 17,5% na comparação com abril de 2019. Em termos financeiros, o setor exportador segue favorecido pelas cotações recordes do dólar, tendo arrecadado, aproximadamente, R$ 820,7 milhões no último mês, valor 7,4% acima do verificado em março de 2020 e ainda 82,8% maior que a média de abril de 2019.

A liquidez dos produtos de origem suinícola no mercado doméstico tem se recuperado um pouco neste início de maio. O aumento da procura de redes atacadistas e varejistas para reposição de estoques e a proximidade do Dia das Mães (10/05), período em que tradicionalmente ocorre um incremento nas vendas de carne suína, são os principais fatores que têm corroborado para este cenário. Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial suína registra alta de 4,7% nos últimos sete dias, cotada a R$ 5,95 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.