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23/Abr/2020

Estudo mostra que Covid não infecta suínos e aves

O Instituto Federal de Pesquisa em Saúde Animal da Alemanha (FLI), iniciou estudos de infecção em suínos, frangos, morcegos e furões há várias semanas. Os primeiros resultados mostram que os morcegos e furões são suscetíveis à infecção por SARS-CoV-2 (Covid-19), enquanto os suínos e frangos não. Os animais de produção, em particular, estão em contato próximo com os seres humanos. Portanto, suíno e frangos foram testados quanto à suscetibilidade à SARS-CoV-2. Foi examinado se os animais são infectados, se o patógeno se replica e se os animais apresentam sintomas de doença. O trabalho visa a prevenção, diagnóstico e controle de doenças animais, a melhoria do bem-estar animal e da nutrição animal, bem como a preservação e uso dos recursos genéticos dos animais de criação. Sob condições experimentais, nem suínos nem frangos foram suscetíveis à infecção por SARS-CoV-2.

Eles não são afetados pelo vírus e, portanto, não representam um risco potencial para a saúde humana. A avaliação completa de todas as séries de testes levará algum tempo e os resultados finais são esperados no início de maio. Outro estudo, realizado por um laboratório da China, também apontou a não infecção por suínos e aves. Segundo a Embrapa Suínos e Aves, o referido estudo inoculou animais com o vírus, porém esses animais inoculados não eliminaram o Covid-19 em suas secreções, ou excreções e também não foram capazes de transmitir para outros suínos que foram colocados em contato com estes inoculados, o mesmo aconteceu com galinhas e patos. Não é um estudo amplo, que poderia dar uma resposta definitiva, mas é um indicativo importante de que os suínos não se infectam com o vírus, o que é uma boa notícia.

Um estudo realizado com os genomas do Covid-19, PEDV (Vírus da Diarreia Epidêmica Suína), TGEV (Vírus da Gastrenterite Transmissível) e outros, sugere que o Covid-19 poderia ser o produto da recombinação de fragmentos do genoma destes vírus e outros coronavírus em suínos e/ou camundongos na região de Wuhan, na China, algo que também carece de provas mais sólidas, pois é um estudo inicial por modelagem e estudo dos genomas dos referidos coronavírus. No entanto, estes estudos permitem reforçar sobre a importância de manter uma boa biosseguridade nas granjas de suínos. Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.