17/Abr/2020
A engorda de bovinos sob confinamento no mundo alcança atualmente 60 milhões de cabeças ao ano, segundo o diretor global de inovações da área de ruminantes da holandesa DSM, Luis Fernando Tamassia. Os Estados Unidos, um dos países mais importantes nesse tipo de produção de bovinos, confinam entre 20 milhões e 25 milhões de animais em dois giros no ano. No Brasil, o confinamento está em estimado em 5,2 milhões e 5,5 milhões ao ano. A Argentina tem confinamento de 6,5 milhões a 7 milhões de bovinos e os países da Europa colocam 20 milhões de animais sob engorda intensiva a cada ano. Há também a Austrália, com 3,5 milhões de cabeças ao ano.
Um país não tradicional em pecuária, mas que começa a se destacar em confinamento é a China. A DSM estima que o país asiático confine ao redor de 5 milhões de cabeças de bovinos, passando a ser um importante player nesse mercado. Os animais confinados no território chinês são importados vivos da Austrália. Eles são principalmente das raças angus e simental. O Brasil é um dos maiores players desse mercado e com potencial de crescimento, o que abre possibilidade para o País avançar nas exportações de carne. Ele defendeu que o confinamento é o setor de produção mais tecnológico na pecuária, e que exige mais profissionalismo e uma gestão precisa. É uma atividade de alta performance. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.