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17/Abr/2020

Suíno: preços do animal vivo sofrem fortes quedas

Os preços do suíno vivo seguem em forte movimento de queda na maioria das regiões. Ainda que as cotações de alguns insumos da atividade também estejam se enfraquecendo nos últimos dias, a desvalorização do suíno tem sido tão intensa que a relação de troca atual de suíno vivo por milho ou por farelo de soja é a menor desde setembro de 2018. Em São Paulo, o poder de compra do suinocultor recuou 15,9% de 31 de março a 14 de abril frente ao farelo de soja, sendo possível a compra de 2,64 Kg do derivado com a venda de 1 Kg de suíno.

Quanto ao milho, o suinocultor pode comprar 4,83 Kg com a venda de 1 Kg de suíno, queda de 9,3% ao longo da primeira quinzena de abril. Em Santa Catarina, na região oeste, é possível ao suinocultor a compra de 2,35 Kg de farelo de soja com a venda de 1 Kg de suíno, diminuição de 21,4% no acumulado de abril. Para o milho, a queda no poder de compra foi de 18,1% no período, sendo possível a aquisição de 4,68 Kg do cereal com a venda de 1 Kg de suíno. Os valores dos suínos seguem em baixa no mercado independente por conta da procura desaquecida pela carne, que está inferior à oferta.

A indústria, que, de modo geral, tem trabalhado com produção reduzida, compra menos lotes de suínos no mercado independente. No acumulado de abril, o suíno se desvalorizou 18,8% na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), cotado a R$ 4,29 por Kg. Em Santa Catarina, na região oeste, a queda é ainda mais intensa, de significativos 20,3% nas duas primeiras semanas do mês, com o suíno negociado a R$ 3,88 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.