ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

17/Abr/2020

Suíno: processadoras paralisam operações nos EUA

O preocupante cenário para o setor de carnes nos Estados Unidos sendo monitorado constantemente, como em todos os países, mas chamou mais atenção quando uma planta da Smithfield Foods, a maior processadora de carne suína dos Estados Unidos, registrou um surto de Covid-19 entre seus funcionários, com 80 colaboradores testando positivo para o vírus. Outras empresas de grande importância para a economia agrícola do país passam pela mesma situação, como a Tyson Foods, a JBS, Cargill, a Sanderson Farms e a Perdue Farms.

Diante disso, todas estas empresas, entre outras, vêm fechando plantas processadoras de soja, milho, carnes, por tempo indeterminado, reduzindo a demanda por matéria-prima e começando a causar preocupações sobre o abastecimento para o consumidor final. Sérios atrasos já começam a ser contabilizados em todos os elos da cadeia produtiva e de distribuição. Segundo a Iowa State University, a estimativa para o setor de suínos é de que as perdas até o final do ano possam alcançar os US$ 5 bilhões (ou US$ 37,00 por suíno).

O consumo e o processamento mais lentos provocam uma baixa bastante agressiva no valor dos suínos e provoca problemas em um efeito cascata. Segundo o Conselho Nacional de Produtores de Carne Suína (NPPC), a indústria da carne suína é baseada em um sistema de inventário 'just-in-time'. Os suínos estão nas fazendas sem ter para onde ir, deixando os granjeiros com trágicas escolhas a fazer. Os produtores de laticínios podem despejar o leite. Os produtores de frutas e vegetais podem despejar produtos. Mas, os criadores de suínos não têm para onde mudar seus planteis. Fonte: Notícias Agrícolas. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.