02/Abr/2020

Os preços do suíno vivo caíram com um pouco mais de força no encerramento de março. A pressão veio da demanda final pela proteína, que segue fraca. O recuo na procura por carne no mercado atacadista tem feito com que representantes de frigoríficos reduzam o ritmo de produção e, consequentemente, a demanda por novos lotes de suínos para abate. No mercado independente de suínos vivos, os recuos mais significativos são verificados nas regiões produtoras de Minas Gerais.

Vale lembrar que a produção suinícola em Minas Gerais atende, em sua maioria, a demanda local, escoando apenas baixo volume para outros Estados, diferente do visto na Região do Sul, especialmente. Sem acordo na Bolsa de Suínos de Minas Gerais, as cotações divergem dentre as regiões. Na região de Patos de Minas, o suíno posto no frigorífico está cotado a R$ 4,93 por Kg, o menor patamar desde setembro/2019, queda de 14,5% nos últimos sete dias.

Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o recuo nos últimos sete dias é de 8,1%, com o suíno negociado a R$ 5,29 por Kg. No Paraná, na região sudoeste, o suíno está cotado na média de R$ 5,05 por Kg, queda de 11,2% nos últimos sete dias. Em Santa Catarina, na região oeste, o suíno independente registra desvalorização de 11,3% nos últimos sete dias, a R$ 4,87 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.