ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

24/Mar/2020

Boi: Marfrig e JBS pretendem manter as operações

Em meio às preocupações com os efeitos da crise do novo coronavírus, a Marfrig, uma das maiores empresas de carne bovina do País, informou que segue operando normalmente suas unidades no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Estados Unidos. As operações são indispensáveis à segurança alimentar dos brasileiros e de milhões pessoas em mais de 100 países e, por isso, as unidades seguirão em funcionamento durante a crise. A empresa informa ainda que adotou uma série de medidas para garantir o bem-estar de funcionários, parceiros e fornecedores.

Entre elas, ações de prevenção para colaborar com a conscientização sobre os riscos e formas de transmissão da Covid-19 nas unidades com base nos protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS). A empresa afirma que irá trabalhar incansavelmente para manter as fábricas operando, com objetivo de que não falte carne aos consumidores locais e aos clientes internacionais. O comunicado da Marfrig é divulgado um dia depois que a Justiça do Trabalho de Santa Catarina decidiu pela suspensão das atividades da JBS em Forquilhinha e em Nova Veneza, ambas em Santa Catarina, atendendo ação coletiva de trabalhadores, que alegam risco de contaminação com o novo coronavírus por causa do número elevado de empregados nos turnos das fábricas.

A JBS informou que obteve liminar que autoriza a retomada imediata de suas atividades nas unidades de Forquilhinha e Nova Veneza, em Santa Catarina, que foram suspensas após decisão do Justiça do Trabalho. A empresa entrou com um mandado de segurança contra a paralisação das operações nas duas plantas de aves. O juiz da ação havia atendido ação coletiva do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados, Frangos, Rações, Alimentação e Afins de Criciúma e Região, que pediu a suspensão das atividades nas duas fabricas, alegando que os empregados correm risco de contaminação com o novo coronavírus.

No mandado de segurança impetrado no Tribunal Regional do Trabalho, a JBS argumentou que a decisão do juiz interrompia uma atividade considerada essencial, gerando um alto risco de desabastecimento à sociedade. Afirmou ainda que a manutenção do funcionamento é garantida por lei e decretos federal e estadual e que a empresa tem adotado todas as medidas de prevenção e combate ao novo coronavírus. Também afirmou não haver previsão legal de que o funcionamento das atividades essenciais dependa de negociação com sindicato profissional. Acrescentou ainda que a atividade frigorifica é sujeita a normas sanitárias rigorosas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.