12/Mar/2020
O suíno vivo e a carne suína devem continuar valorizados no País. A demanda externa forte por carne suína e as cotações firmes das carnes bovina e de frango no mercado doméstico explicam essa perspectiva. Em fevereiro passado, as exportações de carne suína in natura somaram 58,1 mil toneladas, alta de 26,8% sobre igual mês de 2019, e 1,9% abaixo de janeiro deste ano, que teve mais dias úteis. A ver se o problema do coronavírus não prejudicará os fluxos de março, mas, até o momento, o ritmo exportador de carne suína ainda é bastante sólido. Além das fortes exportações do mês passado, o mercado doméstico voltou a registrar alta de preços do suíno e da carne.
Isso evita um aperto de margens do setor, uma vez que o preço do milho, principal item da ração dos suínos, continua valorizado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontou que a produção brasileira de carne suína crescerá 4,5% neste ano, para um recorde de 4,2 milhões de toneladas. As exportações deverão crescer 15%, em decorrência do impacto da peste suína africana (PSA) na China e no Vietnã. O prognóstico do USDA é considerado positivo para a suinocultura, entretanto, os custos de produção devem seguir elevados mesmo com boas safras previstas de milho e soja. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.