09/Mar/2020
O boi gordo segue praticamente estável no mercado físico. Em São Paulo, os preços se mantêm firmes entre R$ 202,00 e R$ 2017,00 por arroba a prazo, a depender da região do Estado. Ainda que a qualidade das pastagens permita aos pecuaristas reter o gado no pasto e vender os lotes de forma parcimoniosa, em algumas localidades a oferta cresce devido a particularidades regionais. No Pará, os negócios com boi gordo começam a avançar e os frigoríficos estão conseguindo elevar as escalas. Com isso, o preço do boi gordo registra queda no Estado, cotado entre R$ 186,00 e R$ 192,00 por arroba.
Em Mato Grosso, por outro lado, as chuvas têm dificultado o transporte de bois e os frigoríficos operam com escalas apertadas. Assim, os preços estão firmes em R$ 189,00 por arroba. Apesar da maior oferta de boi em algumas regiões, a expectativa de maior consumo de carne bovina nesta primeira quinzena, quando a população está mais capitalizada, tem sustentado os preços. Nos primeiros quatro dias úteis de março, a arroba do macho terminado subiu 0,7%, na média das regiões acompanhadas. Apesar da valorização modesta, o movimento indica que a disponibilidade, embora esteja maior, ainda é menor do que a demanda.
Em São Paulo, no atacado, o maior volume de negócios impulsiona o preço da carne bovina. O boi casado está cotado a R$ 12,88 por Kg, alta de 2% na comparação diária. Para o curto prazo, a expectativa é de que o recebimento dos salários colabore com um maior escoamento, o que deve manter os preços firmes. Porém, o fluxo das vendas mais ativo no atacado ainda não o suficiente para desencadear altas mais consistentes nos preços dos principais cortes bovinos. As indústrias temem que os aumentos nos preços prejudiquem as vendas e, por isso, adiam ajustes maiores, ao menos no curtíssimo prazo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.