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09/Mar/2020

Suíno: Filipinas têm forte alta nos abates por PSA

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou que 8.014.278 suínos já foram eliminados em países asiáticos por causa da contaminação com a peste suína africana (PSA). O número representa um aumento de 77.248 suínos em relação ao levantamento anterior, de 20 de fevereiro. Os dados foram atualizados até o dia 5 de março. Os números da organização divergem das estimativas de mercado por contabilizarem somente os dados divulgados pelos órgãos oficiais de cada país. O aumento se deve, principalmente, ao número de suínos descartados nas Filipinas que passou de 143,43 mil suínos para 217.175 mil suínos. No país, 14 novos focos foram verificados nos últimos quinze dias e uma nova província foi afetada, a de Camarines do Sul. Mais 73.745 suínos foram eliminados em virtude destes novos casos. Desde 25 de julho de 2019, quando o Departamento de Agricultura local confirmou o primeiro caso, 237 focos em 17 províncias e em 1 cidade foram identificados. Além disso, 102 novos focos da doença foram detectados no continente asiático. Destes, a maioria (78) foi verificada na Coreia do Sul. Com a atualização, a estimativa atual é de 5.094 focos da doença espalhados pela Ásia, ante 4.992 do relatório anterior.

Na Coreia do Sul, o número de casos detectados passou para 320, ante 242 no levantamento anterior. No período, 306 suínos foram eliminados. O Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais da Coreia do Sul informou que, desde que a doença foi notificada, em 17 de setembro/2019, 3 cidades foram atingidas pela epidemia e 450 mil suínos eliminados. Na Indonésia, 8 novos focos foram identificados e 1 nova província afetada, a de East Nusa Tenggara, com 2.825 suínos levados ao abate sanitário. Desde que a doença foi confirmada pelo Ministério da Agricultura da Indonésia, em 12 dezembro/2019, 857 propriedades foram atingidas em 21 regiões da província de Sumatra Norte e 3 regiões da província de East Nusa Tenggara. Estima-se que 81,1 mil suínos já foram eliminados pela contaminação com a doença no país. Na China, que tem a situação mais crítica em termos de extensão, mais 7 suínos foram eliminados no último período de cobertura do relatório com a identificação de 1 novo foco.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China, desde a identificação da doença, 1,193 milhão de suínos foram eliminados e 169 focos em 32 províncias detectados, incluindo a região administrativa de Hong Kong. Um novo foco também foi detectado em Mianmar, 1 nova província foi contaminada, a de Kachin, e 365 suínos foram eliminados. No país, desde que o primeiro caso foi detectado pelo governo, em 1º de agosto/2019, a epidemia atingiu 2 províncias com 6 focos e já levou ao abate sanitário de 538 suínos. Nos demais países afetados, Vietnã, Laos, Coreia do Norte, Timor Leste, Mongólia e Camboja, os números ficaram inalterados em relação ao balanço anterior. O Vietnã tem a pior condição em termos de número de suínos levados ao abate sanitário com 6 milhões de suínos eliminados. Segundo o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã, a epidemia atingiu 667 distritos em 63 províncias/cidades desde o relato da doença, em 19 de fevereiro/2019.

No Laos, desde a detecção da epidemia, em 20 de junho/2019, 170 focos foram relatados em 18 províncias e 49 mil suínos foram eliminados. A Coreia do Norte permanece com 1 foco da doença identificado em 23 de maio, o que levou à eliminação de 77 suínos. No Timor Leste, desde que o primeiro caso foi confirmado, em 27 de setembro/2019, 2.610 focos foram identificados e 16 mil suínos, sacrificados. Quanto à Mongólia, desde o primeiro caso, detectado em 15 de janeiro/2019, 11 surtos foram notificados em 6 províncias, levando à eliminação de 3,115 mil suínos, mais de 10% do plantel do país. No Camboja, de acordo com o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do país, a identificação da doença ocorreu em 2 de abril/2019, e 2,85 mil suínos foram mortos e 5 províncias foram atingidas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.