06/Mar/2020

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações de carne de frango in natura e processada atingiram 348,4 mil toneladas em fevereiro, alta de 10% em relação a igual período de 2019, quando foram exportadas 316,7 mil toneladas. O País faturou US$ 553,8 milhões, montante 5,2% superior aos US$ 526,4 milhões registrados um ano antes. Somando os dados de janeiro e fevereiro, o volume embarcado alcançou 672,2 mil toneladas, volume 12,3% maior em relação a igual período de 2019. Em receita, o incremento chega a 10,5% na mesma base de comparação, para US$ 1,082 bilhão. Principal destino das vendas brasileiras, a China importou 115,4 mil toneladas no primeiro bimestre, volume 59% maior que o alcançado em janeiro e fevereiro de 2019.

A China adquiriu 17,5% de todo o frango embarcado pelo Brasil no período. Assim como ocorreu com as exportações de suínos, a extensão do Ano-Novo chinês e as questões logísticas geradas na retenção do coronavírus não reduziram a demanda chinesa por carne de frango do Brasil. Ao contrário, houve um impulso pouco comum para o período. Os impactos da peste suína africana (PSA) continuam a ditar o comportamento deste mercado, assim como em outros países asiáticos. A Coreia do Sul foi o destino de 17,5 mil toneladas nos primeiros dois meses do ano, aumento de 12,5% ante igual período de 2019.

Outro destaque citado foi Filipinas, cujas importações do Brasil cresceram 104% segundo o mesmo comparativo, totalizando 14,7 mil toneladas. Cingapura aumentou as compras em 49%, com 18,3 mil toneladas entre janeiro e fevereiro. A Ásia se consolidou como principal destino das exportações de carne de frango do Brasil. Este é um fato favorável, pois o preço médio praticado nas vendas para esta região é superior à média geral das exportações. Também no primeiro bimestre, a União Europeia ampliou as importações do País em 14%, para 40,2 mil toneladas. Entre os países islâmicos, o destaque foi a Líbia, com elevação de 370% nas compras do Brasil, para 16,3 mil toneladas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.