02/Mar/2020
Os preços do boi gordo no mercado físico continuam firmes, embora praticamente estáveis, nas regiões pecuárias do País. Após o chuvoso feriado de Carnaval, os pecuaristas ainda encontram condições de segurar a boiada nos pastos, na engorda a baixo custo, e ofertam pouco. A tendência, para os próximos dias, com o pagamento de salários no início do mês de março, é de um maior consumo de carne bovina e, consequentemente, demanda reforçada dos frigoríficos por bois terminados. Fora este período sazonal para o mercado de carne bovina, altas expressivas na cotação do boi gordo têm sido limitadas porque o consumo doméstico de carne bovina segue lento e as exportações, por sua vez, indicam novo recuo em fevereiro.
Em São Paulo, o boi gordo se mantém estável a R$ 200,00 por arroba à vista e a R$ 202,00 por arroba a prazo, sem Funrural. As escalas de abate atendem em média a quatro dias úteis. Há frigoríficos, porém, com programação para apenas um dia. Em Mato Grosso, a cotação registra queda e o boi gordo está cotado entre R$ 180,50 e R$ 184,00 por arroba, a depender da região do Estado. Para os próximos dias, há expectativa de altas no mercado físico, em função da maior demanda de frigoríficos, para se abastecer no início do mês que vem, em função do pagamento dos salários e da provável maior demanda por carne. Em São Paulo, no atacado, os preços estão em queda. A carcaça casada do boi castrado está cotada a R$ 12,63 por Kg. Apesar da queda, há um ano o preço estava menor (R$ 10,24 por Kg).