20/Fev/2020

Dados de abate divulgados neste mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) evidenciaram o cenário de baixa oferta verificado no encerramento de 2019, contexto que levou os preços do boi para abate a patamares recordes reais. O volume de bovinos abatidos de outubro a dezembro de 2019 somou 8 milhões de cabeças, 5,4% inferior à quantidade registrada no trimestre anterior (de julho a setembro/2019) e 1,8% a menos que o abatido de outubro a dezembro de 2018.

Ainda assim, o número total de abate em 2019 foi de 32,4 milhões, o mais alto desde 2014 (quando 33,9 milhões de bovinos foram abatidos). Neste caso agregado, o crescimento na quantidade abatida no ano passado indica uma recuperação na produção, depois das reduções de rebanho e de produtividade causados pela forte seca que atingiu o Centro-Sul do País entre 2013 e 2014 e que, por sua vez, resultou em aumento nos abates naqueles anos.

Em 2013, o abate de bovinos no País foi recorde, de mais de 34 milhões de cabeças, e em 2014 foi registrado o segundo maior volume da série do IBGE. Em 2015, com o menor volume de bovinos sendo ofertados, o abate caiu para 30,6 milhões e em 2016, para 29,7 milhões. De lá para cá, a pecuária reforçou os investimentos em tecnologia, fazendo com que o rebanho e o abate voltassem a crescer. Assim, em 2017, o abate avançou para 30,8 milhões de animais e em 2018, para 31,86 milhões. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.