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20/Fev/2020

Suíno: poder de compra frente ao milho recuando

Após terem recuado no início de fevereiro, os preços do suíno vivo registram leves recuperações nesta segunda quinzena do mês. Apesar disso, a média da parcial de fevereiro ainda está inferior à observada em meses anteriores. Os valores do milho, importante insumo da atividade suinícola, estão firmes desde o começo deste mês, contexto que tem reduzido o poder de compra de suinocultores frente ao cereal. O atual poder de compra de produtores frente ao milho, inclusive, é o mais baixo desde fevereiro de 2019. Considerando-se a média da parcial de fevereiro, os produtores de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) conseguem comprar 6,23 Kg de milho ou 3,91 Kg de farelo de soja com a venda de 1 Kg de suíno, quantidades 12,9% e 12,1% menores que as registradas em janeiro. Em Santa Catarina, na região oeste, a venda de 1 Kg de suíno vivo possibilita a aquisição de 6,17 Kg de milho (13,1% a menos que em janeiro) ou 3,84 Kg do derivado da soja (9,6% a menos que no mês anterior).

No mercado de suíno, as cotações iniciaram o mês em queda, pressionados pela demanda enfraquecida por carne no atacado. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo registra preço médio de R$ 5,24 por Kg na parcial de fevereiro, valor 12,5% abaixo do registrado em janeiro. Em Santa Catarina, na região oeste, o suíno vivo é negociado na média de R$ 4,96 por Kg neste mês, desvalorização de 11,4% frente à de janeiro. Quanto ao milho, a demanda interna aquecida e a retração de vendedores em negociar novos lotes têm sustentado os preços domésticos. Em São Paulo, na região de Campinas, o cereal apresenta preço médio de R$ 50,49 por saca de 60 Kg em fevereiro, leve aumento de 0,3% na comparação com janeiro. No caso do farelo de soja, a média é de R$ 1.340,79 por tonelada na parcial de fevereiro, recuo de 0,4% na comparação com o mês anterior.

Em Santa Catarina, na região de Chapecó, o milho tem média de R$ 48,20 por Kg na parcial de fevereiro, com alta de 1,8% frente ao mês anterior. O farelo de soja é negociado, em média, a R$ 1.290,90 por tonelada, desvalorização de 2,1% no mesmo período. Nos últimos sete dias, especificamente, as cotações do suíno estão em alta na maior parte das regiões. O otimismo com as exportações tem impulsionado os valores domésticos da carne e, consequentemente, do suíno vivo. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo posto no frigorífico (CIF) registra alta de 4,5% no período, cotado a R$ 5,51 por Kg. Em Minas Gerais, na região de Belo Horizonte, a alta é de 3% nos últimos sete dias, com o suíno indo a R$ 5,66 por Kg. Em Santa Catarina, na região oeste, o suíno está cotado a R$ 5,14 por Kg, elevação de 2,1% nos últimos sete dias. No Paraná, na região sudoeste, a elevação é de 3,8% no mesmo comparativo, com o suíno vivo cotado a R$ 5,55 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.