11/Fev/2020

A China deve reduzir a produção de carne suína em 2020 em até 20% na comparação com o ano anterior, segundo projeção do Rabobank. O banco elevou a estimativa de queda, que era de 15%, após o avanço do coronavírus no país. Com o isolamento da população por causa da doença, o consumo de todas as carnes deve ter queda expressiva no início deste mês, assim como ocorreu em janeiro. Essa situação deve continuar até o fim do primeiro trimestre de 2020. O recuo mais forte deve ser observado nas carnes bovinas, de cordeiro e de peixes, por dependerem muito do consumo em restaurantes.

A demanda por carnes de frango e suína deve cair menos. Os preços dessas carnes, por outro lado, devem subir na China no segundo e terceiro trimestres, com oferta mais restrita. Para o Rabobank, se o vírus for controlado ainda no primeiro trimestre, a recuperação da China deve ser rápida. Entretanto, se o vírus não for contido até março, quanto mais tempo se passar, mais longo, extensivo e estrutural será o impacto na cadeia de alimentos e agronegócio. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.