07/Fev/2020

O consumo interno de carne bovina confirmou as expectativas do mercado e avança neste início de mês. Em consequência, os preços dos cortes da proteína estão em alta no atacado e influenciam positivamente toda a cadeia. Em janeiro, a dificuldade no escoamento doméstico foi o principal fator de pressão sobre a arroba do boi gordo. Agora, o cenário se inverteu e a tendência, ao menos durante a primeira quinzena de fevereiro, é favorável tanto para a cotação da carne quanto da arroba.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 197,00 por arroba à vista e a R$ 199,00 por arroba a prazo. Com o avanço nos valores da arroba, os pecuaristas ampliaram parcialmente o apetite para venda, porém a oferta de bois para abate ainda não é considerada significativa, devido ao clima quente em algumas regiões, que afeta os pastos. Os frigoríficos mostram mais liquidez nas compras, com o objetivo de compor as programações de abate para atender o consumo interno.

Há também necessidade de adquirir gado para suprir a demanda externa, que está aquecida em relação ao início do ano passado. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada de boi registra alta de 4% nos últimos sete dias, cotada a R$ 13,31 por Kg. O movimento é resultado dos avanços de 4,71% nos valores dos cortes traseiro, aumento de 2,94% para o dianteiro e outros 4,70% na ponta de agulha, com médias de R$ 14,68 por Kg, de R$ 11,89 por Kg e de R$ 12,48 por Kg, respectivamente.