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04/Fev/2020

Frango: gripe aviária afetará a produção na China

A confirmação de um caso de gripe aviária H5N1 na província chinesa de Hunan, no sábado passado, poderá elevar ainda mais os preços da proteína no país. Desde o ano passado, a China passa pelo surto de Peste Suína Africana (PSA) que reduziu em pelo menos 40% o rebanho de suínos. No entanto, parte deste déficit de carnes foi compensado pelo aumento na produção de frango. Agora, o surto da gripe aviária gera um risco para a produção da ave também. De acordo com os dados mais recentes, referentes a 23 de janeiro, o quilo do frango estava sendo negociado a US$ 2,69. A possibilidade de transmissão da gripe aviária entre seres humanos é baixa, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A maioria das infecções humanas por H5N1 surge após contacto prolongado e próximo com aves infectadas. No entanto, a gripe aviária tem uma taxa de mortalidade superior a 50%, muito acima da síndrome respiratória aguda grave (SARS), também conhecida como pneumonia atípica, e que tem uma taxa de mortalidade de 10%, ou o novo coronavírus, que tem uma taxa de 2%, até agora. Entre 2003 e 2019, a OMS relatou um total de 861 casos confirmados de H5N1 em humanos, em todo o mundo, entre os quais 455 morreram. Na China, houve 53 casos humanos de infecção por gripe aviária, nos últimos 16 anos, e um total de 31 mortos. Fontes: Agência Estado e Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.