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04/Fev/2020

Coronavírus não deve afetar exportação de carnes

O fluxo de exportações de carnes bovina, suína e de frango do Brasil para a China não deve ser seriamente afetado por causa do surto de coronavírus no país asiático. Pode ser que no curto prazo os embarques caiam um pouco, porque há receio por parte das próprias empresas compradoras de proteína na China quanto à demanda no país asiático, diante do isolamento forçado de milhões de pessoas por causa da doença. E, do lado do vendedor, também há medo de calote. O mercado vai entrar em equilíbrio assim que houver informações mais detalhadas sobre a extensão e o controle do surto. O que pode de fato afetar o fluxo dos embarques é a renegociação sobre preços da carne que a China vem fazendo, desde o início do ano, em relação ao produto embarcado em novembro e dezembro.

No auge da crise de Peste Suína Africana (PSA) no país, a China chegou a pagar US$ 7,5 mil a tonelada de carne bovina. Agora o preço caiu para US$ 3,8 mil a US$ 4,0 mil a tonelada e isso pode inibir futuros embarques, principalmente de frigoríficos de menor porte. Independentemente do preço pago pela tonelada, especificamente em relação à proteína animal, a expectativa de demanda chinesa continua em alta, apesar do coronavírus. A China teve de abater 40% do rebanho de suínos por causa da PSA e precisará importar muita carne por um bom tempo ainda. Há também os recentes surtos de gripe aviária na China, que ainda são uma incógnita, mas podem afetar a produção chinesa. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.