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30/Jan/2020

Boi: preços recuam com baixa liquidez no mercado

O mercado físico do boi gordo trabalha com baixa liquidez nesta última semana de janeiro. Os compradores e vendedores aguardam a virada do mês, com a expectativa de que o pagamento dos salários e a volta às aulas aqueçam o consumo de carne bovina. Retomadas mais expressivas nas compras de gado podem abrir espaço para cotações mais firmes da arroba. Os frigoríficos estão aguardando a próxima semana para analisar os possíveis impactos do início mês de fevereiro no consumo de proteína e, assim, definirem a estratégia mais adequada a adotar.

Por outro lado, a baixa frequência de efetivações de negócios envolvendo lotes maiores nos últimos dias prejudicou a formação de escalas de abate mais longas. Na média, a programação de abate dificilmente supera quatro dias úteis. A maior parte dos pecuaristas não está disposta a entregar seus lotes aos preços ofertados, fato que aumentou a capacidade ociosa de algumas plantas, com a diminuição do volume de abates diários. Em São Paulo, a arroba sofreu queda de R$ 1,00 para a referência do boi gordo, para R$ 187,00 à vista e R$ 189,00 a prazo. No atacado, o cenário é de estabilidade e o boi casado de animais castrados segue cotado em R$ 11,61 o quilo.