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23/Jan/2020

Suíno: preços do animal vivo em baixa neste mês

Neste mês de janeiro, o poder de compra dos suinocultores de São Paulo está recuando frente aos principais insumos da atividade: os preços do milho e do farelo de soja estão em alta, enquanto o suíno vivo registra desvalorização. Considerando-se o milho e o farelo de soja negociados no mercado de lotes de Campinas (SP) e o suíno posto no mercado independente da região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), é possível ao produtor a compra de 6,97 Kg de milho ou de 4,33 Kg de farelo com a venda de 1 Kg de suíno, quedas de 12,6% e de 9,2% no acumulado de janeiro, respectivamente.

Em Santa Catarina, o poder de compra está menor apenas frente ao milho, 8,5%, na mesma comparação, sendo possível ao suinocultor a aquisição de 6,95 Kg do cereal com a venda de 1 Kg de suíno. Frente ao farelo de soja, há leve alta de 0,2% no poder de compra, sendo possível adquirir 4,28 Kg do derivado de soja com a venda 1 Kg de suíno. O preço do suíno iniciou janeiro em altos patamares, mas a redução da liquidez, devido à combinação do período de férias escolares com o aumento dos gastos da população, está pressionando as cotações. No acumulado do mês, na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a queda nos preços é de 7,1%, com o suíno vivo negociado a R$ 5,91 por Kg. Em Santa Catarina, na região oeste, a baixa é de 3%, com média de R$ 5,63 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.