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14/Jan/2020

Boi: exportações de carne devem crescer em 2020

A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) espera um aumento de pelo menos 10% nas exportações de carne bovina in natura e processada neste ano. A projeção leva em conta os resultados de 2019, que mostraram incremento de 13% no volume embarcado para o exterior e de 16% na receita. As condições favoráveis ao Brasil no mercado internacional devem permanecer, com a China mantendo um patamar elevado de importações, e agora com um novo componente que são as queimadas que atingem Austrália, um dos maiores players do setor no mundo, além das atraentes cotações do dólar no Brasil para os exportadores.

A China importou no ano passado 120 mil toneladas a mais do que em 2018 e pagou os preços mais altos do mercado internacional para o produto brasileiro, na média US$ 4.511,00 por tonelada contra US$ 4.075,00 por tonelada em 2018. As exportações alcançaram 1,856 milhão de toneladas em volume e US$ 7,575 bilhões na receita, batendo o recorde de 2014, quando a receita atingiu a US$ 7,2 bilhões e o volume foi de 1,560 milhão de toneladas, que era considerado o melhor ano da história da movimentação de carne bovina brasileira.

Por causa da peste suína africana (PSA), a China comprou 837.580 toneladas no ano passado, contra 717.492 toneladas em 2018. A receita com as vendas para o país saiu de US$ 2,924 bilhões no ano retrasado para US$ 3,77 bilhões. Depois da China, o Egito foi o país que mais importou a carne bovina brasileira, com 164.175 toneladas (-9,3%). Na terceira posição ficou o Chile, com 108.606 toneladas (-5,5%); na quarta posição os Emirados Árabes, com 71.695 toneladas (+94,4%), e, na quinta colocação, a Rússia, com 69.127 toneladas (+821%). O Irã ocupou a sexta posição, com 63.256 toneladas movimentadas (-24,7%). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.