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14/Jan/2020

Boi: preço da carne recua na 1ª semana de janeiro

Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), depois de acumularem alta de 30,43% em 2019, as carnes bovinas começaram a ceder e chegaram à primeira semana de janeiro com deflação de 3,0% na ponta do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). É a segunda semana de taxa negativa no critério ponta, já que em dezembro os preços do grupo já mostraram queda de 0,2%. Na primeira quadrissemana de janeiro, o IPC-Fipe subiu 0,78%, desacelerando em relação ao aumento de 0,94% observado em dezembro. O grupo Alimentação mostrou alívio, de 2,96% para 2,47%, com decréscimo nas taxas das carnes bovinas de 13,95% para 7,39%.

No critério ponta, o IPC também mostra arrefecimento entre o fechamento de dezembro e a primeira medição de janeiro nos preços das carnes suínas (de 13,0% para 3,0%) e nas de frango (de 7,0% para 1,0%). Em breve esses itens também devem começar a devolver e essa deflação que está ocorrendo na ponta tende a aparecer também no índice como um todo. Com isso, deve haver uma desaceleração do grupo Alimentação, que pode fechar janeiro com inflação de 0,88% dos 2,97% de dezembro. Para o primeiro mês do ano ante dezembro, a previsão é de arrefecimento nas taxas de Habitação (0,23% para -0,30%), Despesas Pessoais (0,36% para -0,16%), e Vestuário (0,11% para 0,09%).

Por outro lado, deve haver pressão sobre o IPC dos conjuntos de preços de Transportes (0,69% para 1,12%), Saúde (-0,16% para 0,19%) e Educação (0,04% para 2,70%). Mesmo assim, todas as variações são comportadas para o que se esperaria no início do ano. A Fipe reduziu as expectativas para a inflação de janeiro, de 0,40% para 0,37%, e manteve a projeção para o IPC fechado de 2019 em 3,55%. No curto prazo, a única pressão mais inesperada que é uma alta nos embutidos, que ainda é reflexo do choque das carnes. No ano, o risco são os combustíveis, por causa dos preços do petróleo e da taxa de câmbio. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.