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13/Jan/2020

Suíno: os riscos da PSA chegar na América do Sul

Em conformidade com as estratégias de prevenção e preparação para evitar a introdução e eventual dispersão da Peste Suína Africana (PSA) na Argentina, o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) solicitou informações à Venezuela sobre a possível importação de carne suína da Rússia, país que já possui regiões afetadas pela doença. O Senasa solicitou ao serviço de saúde da Venezuela informações oficiais sobre o tipo de produto, volumes esperados e garantias sanitárias, o que permite uma avaliação real dos riscos assumidos. Ao mesmo tempo, o Senasa reforçou o controle direcionado aos passageiros de voos diretos (ou com escalas) desse país, para detectar produtos de risco, como carne suína, linguiça fresca ou seca e carne salgada.

Além disso, por proposta da Agência Argentina, o Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul (CVP), que reúne os serviços veterinários de nosso país, Brasil, Uruguai, Paraguai e Chile, enviará um pedido de informações oficiais equivalentes à Venezuela nos próximos dias. O protocolo assinado entre o serviço veterinário da Venezuela e o da Rússia para garantir exportações, atinge a carne suína desossada e contempla garantias de saúde que minimizem o risco de transmissão. Atualmente, na Argentina, os controles oficiais do Senasa são direcionados principalmente para os fatores identificados como o maior risco de introdução da doença, como o transporte internacional de passageiros e o manuseio de resíduos de alimentos resultantes do transporte de passageiros e carga internacional.

Deve-se lembrar que a PSA nunca foi detectada na Argentina e é de notificação obrigatória. Essa doença, que não afeta as pessoas nem altera a segurança da carne, causa grandes prejuízos econômicos à produção suína nos países afetados. Em nota, o Senasa afirmou que “os cidadãos podem ajudar a manter esta doença longe dos rebanhos. Para fazer isso: os produtores devem garantir a supervisão veterinária e a implementação efetiva das medidas de biossegurança correspondentes de sua produção ou posse de suínos e informar o Senasa de qualquer evento sanitário irregular no estabelecimento.” Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.