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08/Jan/2020

Boi: preços estão sustentados pela oferta restrita

O mercado físico do boi gordo ainda tem ritmo baixo de negócios, mas deve retomar gradualmente as operações de compra de gado. A escassez na oferta, no entanto, sustenta os preços na maioria das regiões pecuárias. No momento, os frigoríficos começam a elaborar estratégias de originação que serão adotadas no decorrer do mês, uma vez que se encontram com estoques enxutos. As indústrias devem trabalhar com escalas curtas e certa estabilidade para a arroba. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 200,00 por arroba à vista e entre R$ 202,00 e R$ 207,00 por arroba a prazo. Em regiões onde há maior dificuldade para completar escalas de abate, são registradas indicações de preço acima da referência. Essa é a situação de algumas localidades de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Acre e Rio de Janeiro. Na média destes Estados, a alta diária é de 1,2%.

Contudo, vale a ressalva de que o mês de janeiro apresenta fundamentos que podem pressionar as cotações, tais como redução do consumo doméstico, dada a necessidade do pagamento de tributos de início de ano, o aumento gradual na disponibilidade de bovinos no mercado oriundo do sistema extensivo e originação já realizada pela China para celebração do ano novo chinês no dia 25 de janeiro, aspectos que devem ser considerados nas negociações no curto prazo. Em São Paulo, no atacado, embora o fluxo das vendas tenha ficado abaixo das expectativas do setor, o volume comercializado na última semana foi suficiente para garantir a estabilidade dos preços, visto que não há registro de sobras de mercadoria nos entrepostos. O traseiro do boi segue cotado a R$ 16,50 por Kg e o dianteiro, a R$ 10,90 por Kg. O boi casado de animais castrados também permanece com preço estável, a R$ 13,44 por Kg.