08/Jan/2020

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne de frango, incluindo produto in natura e processado, alcançaram 4,212 milhões de toneladas em 2019, volume 2,8% superior ao registrado em 2018. Em receita, o montante totalizou US$ 6,994 bilhões, alta de 6,4% no comparativo anual. Na última semana, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que os embarques de carne de frango in natura somaram no ano 4,065 milhões de toneladas, ante 3,753 milhões de toneladas nos 12 meses de 2081, aumento de 8,3%. Somente em dezembro, as exportações totais da proteína alcançaram 391,9 mil toneladas, aumento de 11,2% em relação ao desempenho do último mês de 2018.

O número também representa o melhor desempenho mensal registrado ao longo do ano passado. Com os embarques, a receita subiu 9,6% na variação anual, para US$ 636 milhões. A China assumiu em 2019 a liderança entre os principais destinos internacionais da carne de frango do Brasil, com importações totais de 585,3 mil toneladas no acumulado do ano, volume 34% superior ao realizado em 2018, com 438 mil toneladas. Em dezembro, o país asiático, afetado pelo surto da peste suína africana (PSA), importou 72 mil toneladas, volume 94% maior que o registrado um ano antes. A crise sanitária que impactou a suinocultura chinesa também influenciou o aumento das exportações de carne de frango.

É o maior volume anual já exportado para a China desde a abertura do mercado em 2009 e houve uma notável elevação do ritmo no fim de ano. Também na Ásia, o Japão foi destaque com aumento de 7% nas compras do frango brasileiro, para 424 mil toneladas, apesar de não contar com nenhum foco da PSA. No Oriente Médio, os Emirados Árabes Unidos elevaram em 10% as importações para 341,1 mil toneladas. O Iêmen registrou alta de 24% no comparativo anual, com total de 105,9 mil toneladas de carne de frango adquirida do Brasil em 2019. O fluxo das exportações para a Ásia e Oriente Médio deve continuar positivo em 2020. O mercado internacional de proteína animal está pressionado pela demanda da Ásia. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.