ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

10/Dez/2019

Boi: preços sofrem pressão baixista de frigoríficos

O mercado físico do boi gordo passa por uma pressão baixista causada pela cautela no ritmo de compras dos frigoríficos. No entanto, a oferta de bois terminados está cada vez mais escassa, fato que faz com que as propostas de preço pago pela arroba oscilem constantemente entre as regiões pecuárias, a depender da qualidade do gado e da necessidade de aquisição da indústria. Com isso, há dificuldade para formação de referências. A pressão de queda no mercado físico ainda sofre forte resistência pela baixa disponibilidade de gado.

Entre os Estados, houve oscilação de preço e o ambiente de negócios não evolui devido à disputa sobre preços entre as pontas do mercado. Há relatos de plantas frigoríficas realocando abates diários e escalas. Boiadas vindas de confinamento já foram quase que totalmente negociadas e os bovinos terminados a pasto que estão disponíveis para venda, por enquanto, não apresentam boa qualidade quanto ao rendimento de carcaça, devido ao atraso das chuvas em 2019. Neste contexto, a maior parte das indústrias continua optando por realizar aquisições pontuais.

Algumas dispõem de suprimento de gado comprado anteriormente e que atende necessidades mais urgentes ao menos até o fim desta semana. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 207,00 por arroba à vista e entre R$ 2019,00 e R$ 215,00 por arroba a prazo. No atacado, a carcaça bovina registra estabilidade e o boi casado de animais castrados segue cotado a R$ 14,38 por Kg. Em geral, cresce as expectativas de retomada das vendas nos próximos dias, tanto pelo ajuste na oferta, causado pela redução nos abates diários, quando pela firmeza no fluxo de exportação.