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03/Dez/2019

Boi: confinamento teve expansão de 5% em 2019

Segundo a Associação Nacional de Pecuária Intensiva (Assocon), o ano de 2019 deve terminar com aproximadamente 3,57 milhões de bovinos confinados, alta de 5% em relação a 2018. O resultado tem como base a apuração feita pela entidade em 1.400 unidades de confinamento no País. Se somarmos à análise com outras realizadas por frigoríficos e demais agentes do mercado, o avanço pode ficar entre 10% e 12% no comparativo anual. Muitos pecuaristas não conseguiram se beneficiar da atual disparada nos preços da arroba porque não tinham optado pelo confinamento anteriormente e, por consequência, não têm gado terminado para entregar neste fim de ano.

No último bimestre, as chuvas vieram com atraso e postergaram a terminação dos animais a pasto para meados de janeiro, quando os preços da carne bovina tendem a arrefecer e afetar a capacidade de pagamento da indústria. A maior parte dos pecuaristas está vendo a arroba em patamar elevado, sem ter bois terminados porque não fez se preparou. A mensagem que fica deste ano é de que a aplicação de tecnologias que conferem produtividade sustentável deve aumentar. É necessário aumentar o foco na gestão de riscos da operação pecuária.

Apesar da alta de 5% no confinamento em geral ter sido modesta, outras formas de intensificação na terminação do gado cresceram significativamente. Muitos pecuaristas estão utilizando alimentação suplementada e outras técnicas que permitem uma terminação mais ágil no próprio pasto, sem a necessidade de recorrer a boitéis ou unidades que mantenham o bovino em ambiente fechado. Seguramente, o confinamento a pasto foi o grande salto do segmento no Brasil e praticamente dobrou em 2019. Esta elevação é atribuída à conscientização dos produtores rurais. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.