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28/Nov/2019

Suíno: preço segue em alta com demanda aquecida

O cenário de oferta reduzida de suínos para abate somado ao aquecimento na demanda interna e externa impulsionou os preços de toda a cadeia da suinocultura, desde o suíno vivo até os cortes. Em Santa Catarina, o suíno vivo atingiu R$ 5,15 por Kg, recorde nominal da série histórica iniciada em 2010. Em termos reais, com valores deflacionados pelo IGP-DI de outubro/2019, é o maior valor desde janeiro de 2015.

Em São Paulo, no atacado, a carcaça comum está cotada a R$ 8,38 por Kg, recorde nominal para a série desde 2004, e o valor mais elevado em termos reais dos últimos quatro anos. A procura doméstica está aquecida graças ao período de fim de ano, quando tipicamente os atacadistas começam a formar estoques, e ao preço recorde da principal carne concorrente, a carcaça casada bovina, que leva o consumidor a procurar outras fontes de proteína.

A maior demanda internacional, por sua vez, está atrelada aos contínuos surtos de peste suína africana (PSA) na Ásia, que tem feito com que a agentes dessa região, especialmente da China, aumentem as compras externas da proteína. O Brasil é o quarto maior exportador mundial de carne suína. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de carne suína alcançaram o terceiro maior volume da série histórica, iniciada em 1997. Foram embarcadas 67,3 mil toneladas de produtos suínos, 17,8% a mais que em setembro.

Para a China, especificamente, o volume de outubro somou 25,5 mil toneladas, crescimentos de 14,7% frente ao mês anterior e de 81% em relação a outubro do ano passado. No acumulado dos dez primeiros meses de 2019, foram exportadas 582,9 mil toneladas de carne suína, 12% a mais que no mesmo período de 2018. Desse total, 183,1 mil toneladas tiveram como destino o mercado chinês, o equivalente a 31% das vendas totais. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.