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26/Nov/2019

Boi: preços em forte alta e repasse para o atacado

O setor de bovinos está atento ao mercado atacadista. Com as sucessivas altas nos preços da arroba, a dúvida é se há espaço para repassar os custos da indústria para a proteína no atacado. A população estará mais capitalizada com o pagamento do 13º salário, mas todas as carnes estão mais caras, o que abre espaço para que o consumidor escolha a bovina ou não. Se as vendas no atacado não evoluírem, esses repasses dos frigoríficos tendem a perder força. O desempenho das carnes já aparece na inflação e foi destaque no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de novembro, que teve alta de 0,14%. No mercado físico, as cotações do boi gordo registram alta de 8,9% em média nos últimos sete dias.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 226,50 por arroba à vista e entre R$ 228,50 e R$ 230,00 por arroba a prazo. No acumulado parcial de novembro, a elevação no Estado é de 35,6% ou R$ 59,50 por arroba à vista. Em praticamente todas as regiões produtoras do Brasil, as indústrias frigoríficas ainda se posicionam de maneira incisiva nas negociações, buscando adquirir os lotes necessários para o preenchimento das escalas de abate desta semana, otimistas em relação ao firme consumo doméstico típico de final de ano. O foco dos exportadores é adquirir o mais rápido possível ofertas de gado gordo para cumprir seus contratos de embarque previsto até a primeira quinzena de dezembro. As exportações devem continuar aquecidas, especialmente com o dólar preservando os patamares atuais, entre R$ 4,18 e R$ 4,20. Em São Paulo, no atacado, o boi casado de animais castrados se mantém estável a R$ 15,89 por Kg.