18/Nov/2019

Os preços do suíno vivo seguem em alta no mercado brasileiro. O bom ritmo dos embarques de carne suína, atrelado ao aumento da procura doméstica pela proteína, têm feito com que grandes frigoríficos busquem novos lotes para abate, principalmente no mercado independente. A menor oferta de suínos frente à demanda aquecida, por conseguinte, tem impulsionado as cotações dos leitões creche e desmama. Nesse cenário, os preços dos leitões atingem recordes nominais. No Rio Grande do Sul, na região de Erechim, o leitão desmama registra média de R$ 14,27 por Kg na média parcial de novembro, alta de 1,8% em relação à de outubro e de 40,7% frente à média de novembro/2018. Para o leitão creche, na mesma comparação, as valorizações são de 2,2% e 42,8%, comercializado, em média, a R$ 7,80 por Kg.

Esses são os maiores patamares nominais de toda a série histórica do Cepea, iniciada em setembro de 2013. Em Santa Catarina, na região oeste, importante produtora de suínos, os preços também atingem patamares recordes. De outubro até a parcial de novembro, os leitões creche e desmama registram valorizações de 2,2% e 2,4%, respectivamente, negociados, em média, a R$ 7,74 por Kg e a R$ 14,16 por Kg, na parcial deste mês. Nos últimos sete dias, o preço do suíno no mercado independente segue em alta em todas as regiões. A valorização mais expressiva é de 2,8%, no Rio Grande do Sul, na região do Vale do Taquari, com o preço médio de R$ 5,03 por Kg. Em Santa Catarina, na região oeste, o aumento é de 0,4% no mesmo período de comparação, a R$ 5,04 por Kg.

Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno posto no frigorífico tem média de R$ 5,37 por Kg, alta de 0,6% nos últimos sete dias. Em Minas Gerais, na região de Ponte Nova, o suíno apresenta valorização de 0,8% nos últimos sete dias, cotado a R$ 5,42 por Kg. Em São Paulo, no atacado, os cortes tradicionais como pernil com osso, lombo e paleta desossada acumulam altas de 2,5% 1,1% e 3,4% nos últimos sete dias, respectivamente. A expectativa é que as vendas de cortes suínos aumentem ainda mais nos próximos dias, devido ao recebimento da primeira parcela do 13º salário e da proximidade das festas de final de ano. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.