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13/Nov/2019

Boi: preço sustentado pela oferta restrita no físico

A baixa disponibilidade de gado terminado, principalmente que atenda às condições exigidas pela China, mantém os preços do boi gordo firmes. Os negócios se arrastam porque poucos pecuaristas estão aptos suprir esta demanda. As indústrias estão com escalas extremamente curtas e, com isso, a tendência continua altista para a arroba. A comercialização de bois terminados nesses últimos dias envolve lotes de pequeno e médio portes, pois os grandes, provenientes de confinamento, estão mais escassos no mercado e têm preços ainda mais altos.

Os bovinos que possuem melhor padronização e se enquadram em diversos protocolos estão sendo adquiridos somente pelas indústrias que necessitam cumprir contratos específicos, sobretudo com foco para exportação. As altas de preços são mais significativas na Região Norte do País, que tradicionalmente não é uma grande produtora de bois confinados, mas, com a recente habilitação das plantas frigoríficas locais para exportar carne à China, os preços avançaram.

No Pará, o boi gordo está cotado entre R$ 172,00 e R$ 173,00 por arroba à vista e entre R$ 174,00 e R$ 175,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, a cotação está entre R$ 178,50 e R$ 181,00 por arroba à vista e entre R$ 180,50 e R$ 182,00 por arroba. A falta de gado terminado está afetando, inclusive, o volume de exportação de carne bovina in natura. No atacado, o boi casado de animais castrados se mantém estável, a R$ 12,57 por Kg.