ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

08/Nov/2019

Suíno: importação da China terá seu ápice em 2022

Os exportadores globais de carne suína têm três anos para aproveitar ao máximo o surto de peste suína africana (PSA) na China. Os Estados Unidos competem por vendas contra a Europa e a América do Sul. A previsão inicia um cronômetro para as empresas lucrarem com a epidemia que matou cerca da metade do rebanho de suínos da China desde agosto de 2018 e elevou os preços da carne suína chinesa para níveis recordes. As importações de carne suína da China chegarão ao topo em 2022, antes de declinar à medida que a produção doméstica se recuperar da doença. Os volumes de importação permanecerão altos até 2025, mas os preços diminuirão.

Processadores baseados nos Estados Unidos enfrentam uma desvantagem para as vendas, em comparação com outros fornecedores, porque a China impôs tarifas para carne suína dos Estados Unidos como parte de guerra comercial dos países. Ainda assim, Smithfield reformulou um frigorífico dos Estados Unidos para fornecer carcaças suínas à China, que é o maior consumidor mundial. A Tyson Foods Inc. e a JBS EUA vão travar a utilização da ractopmina, proibido pela China. os processadores chineses precisam de suínos no curto prazo para manter os frigoríficos em funcionamento.

A China provavelmente se recuperará da peste suína africana até 2027, mas a produção estará 13% abaixo do que estava antes da confirmação do primeiro caso do país em 2018. Os altos preços da carne suína como resultado do surto mudarão as dietas chinesas a longo prazo, com alguns consumidores mudando para frango. Até 2040, as importações de carne suína da China deverão voltar aos níveis de 2017/2018. O Rabobank prevê que as exportações de carne suína dos Estados Unidos devem avançar 14% no próximo ano, mas a produção da China começará a se recuperar em 2021. Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.